Em Mértola, depois de conhecer os programas camarários e sociais de ajuda aos doentes, aos velhos e aos povoados isolados, foi ver o "milagre" do lugar que, em 1993, quando era primeiro-ministro, tinha 11 habitantes, passando a 65 em 2006. Montes Altos conta já com um centro social que acolhe 34 habitantes das redondezas em permanência, dá apoio domiciliário a 30 e acolhe, em regime de centro de dia, 10 pessoas. A ideia foi de António Soutero que criou também uma empresa de construção e uma lavandaria, dando trabalho a ex-toxicodependentes e jovens em risco e, através de várias parcerias com o Governo e as câmaras municipais reabilitou o lugar.
Cavaco aproveitou a ocasião para lançar outro apelo "É preciso que os portugueses saibam que existe no interior um Portugal isolado. Aqui há pessoas a viver em situações de pobreza ou miséria e é preciso evitar que os portugueses continuem a sair para o litoral".
JN – 29/05/2006
Esta tarde pelas 19 horas foram assaltados vários carros no parque de estacionamento do Pavilhão Gimnodesportivo de Mértola.
Foram roubados objectos pessoais de varias pessoas que se encontravam no interior do edifício, a GNR compareceu no local.
A Associação de Defesa do Património está a organizar mais uma edição de Campos de Férias no Centro de Acolhimento da Amendoeira da Serra.
As inscrições podem ser feitas, nas instalações da ADPM, até ao dia 18 de Junho.
A construção da nova ponte luso-espanhola que ligará o Pomarão (Mértola) a El Granado (Huelva) deverá arrancar este Verão e terminar até meados do próximo ano, num investimento superior a dois milhões de euros. Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Câmara de Mértola, Jorge Pulido Valente, revelou hoje que as autoridades espanholas lançaram esta semana o concurso público internacional para a construção da ponte, que vai passar sobre a ribeira do Chança.
«Se não se verificarem mais atrasos, a obra deverá ser adjudicada dentro de dois meses e, dado que o prazo de execução é de oito meses, a nova ponte deverá estar concluída até meados de 2007», adiantou o autarca. De acordo com Pulido Valente, o atraso no início da obra, previsto inicialmente para Maio de 2005, deveu-se à necessidade das autoridades de Huelva, responsáveis pela construção da ponte, desenvolverem estudos de impacte ambiental. A nova ligação transfronteiriça, uma reclamação antiga das populações raianas e autoridades locais, será construída a jusante do paredão da Barragem do Chança, a alternativa mais viável depois da Confederação Hidrográfica do Guadiana ter recusado a opção inicial, que previa a passagem sobre o paredão da barragem.
Lusa

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