O município socialista de Mértola criticou hoje o Governo por "grande parte" do concelho não estar abrangida por qualquer helicóptero de ataque rápido, o que prejudicou o combate ao incêndio que deflagrou quinta-feira e extinto hoje.
"Se todo o concelho fosse abrangido por qualquer helicóptero de ataque rápido que tivesse sido accionado e actuado, o combate às chamas teria sido mais rápido e o incêndio não teria tomado as grandes proporções que tomou", disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Jorge Pulido Valente.
Os dois helicópteros de ataque rápido (preparados para actuar em dez minutos num raio de 30 quilómetros) mais próximos de Mértola estão sedeados em Cachopo, na zona serrana do concelho de Tavira (Faro), e em Ourique (Beja).
No entanto, criticou o autarca, "por estarem a mais de 30 quilómetros da zona onde deflagrou o incêndio, nenhum dos dois helicópteros foi accionado para actuar" no combate às chamas.
Confrontado pela Lusa, o comandante distrital de Operações de Socorro, Canudo Sena, escusou-se a comentar as críticas do autarca, referindo apenas que os dois helicópteros mais próximos "estavam fora da zona de primeira intervenção".
Lusa 06/07/07
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1 comentário:
Penso que se deve fazer mais algo do que falar pos jornais. Temos que nos juntar todos e fazer o Governo olhar para a situação em Mértola. Todos os anos a situação se repete,nao seria importante possuirmos outros meios?Essa desculpa de estar fora da zona de intervenção é uma granda treta. Então e se toda a area do concelho de Mértola que estivesse a mais de 30 km de cada heli estivesse a arder?...ardia tudo não é? A incompetência reina em Portugal já desde os descobrimentos.
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